segunda-feira, 10 de outubro de 2011

É o desespero...!

Final de ano chegando. Os resultados também. Segundo meus cálculos, teremos apenas mais 14 dias de aulas a partir de hoje. Porém nem todos irão passar, essa é a triste realidade. Então vem o questionamento em relação ao sistema de notas. Então, vou repostar uma polêmica de um tempinho atrás: As avaliações e as notas são realmente necessárias?


Por que temos que fazer avaliações? Por que recebemos notas? Elas são mesmo necessárias?
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. O objetivo principal do ensino básico e preparar os alunos para o vestibular e consequentemente, para as faculdades. Como é de praxe, os estudantes não percebem a necessidade do estudo no início da sua jornada e para isso conta com a figura do professor, que além de ministrar a sua matéria, também prepara o aluno para o futuro. O professor tem que mostrar os assuntos e ver que os alunos aprenderam, também tem que fazer que os mesmos se interessem.Aí é que está o problema.
A maioria não se interessa. Então de que forma pressionar para os alunos estudarem? A forma encontrada [por algum infeliz mal-amado] forão as avaliações, seja qual for: apresentação, teste, prova, trabalho, experiências, seminário e por aí vai; onde o aluno recebe uma nota de acordo com o seu aproveitamento. No qual se não conseguir acumular boas notas poderá repetir de ano.

Existem várias formas de avaliar o desempenho do aluno pelo mundo. No Brasil, a maioria das escolas seguem o seguinte padrão: a cada unidade os alunos concorrem a 10 pontos, tendo que conseguir 5, 6 ou 7 (dependendo da escola), chegando a 20, 24 ou 28 pontos, respectivamente, no final do ano para ser aprovado. Quem não conseguir será submetido a temível "recuperação", que é uma prova com todos os assuntos dados no ano valendo 10 onde o avaliado tem que tirar 5 ou pode repetir a série.

Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa as notas são dadas por conceito: A, B, C, D e E [algumas têm F], se você tiver mais A, B ou C é aprovado, caso contrário pode ser "conservado". Nas melhores instituições do mundo, quem dá a própria nota são os alunos. Acredito que esse modelo não faria sucesso no Brasil...

O ano está acabando e minha preocupação referente a continuação do blog está se acentuando. Por isso, necessitamos de alunos responsáveis do II° e do I° ano interessados em participar deste site. Quem tiver vontade de participar basta enviar um e-mail para osubstitutodoblog@hotmail.com com seu nome, série, codinome e um pequeno texto crítico-informativo. Depois de um tempo em treinamento o novo blogueiro já entra como efetivo... Contamos com vocês.
É isso aí gente. Até qualquer hora. Não esqueçam de votar na enquete ao lado.

A Palavra convence, o Exemplo arrasta. Blog Oficial do CPM com atualizações diárias para vocês.

2 comentários:

LUCIO CANDIDO DA SILVA disse...

Olá, substituto. Acredito que o sistema avaliativo apresenta dois graves defeitos. Primeiro ele não mede o que realmente sabemos, mas é útil para mostrar o que não sabemos. Segundo, o que realmente aquele número, que é a nota, mede? Nada! Na melhor das hipóteses ele é bom para dizer que o que você sabe sobre aquilo que foi questionado, necessariamente não que deveria, ou poderia saber, sobre o que está em avaliação.
No demais, respondendo sua pergunta, avaliamos, ou deveríamos faze-lo, para que o processo ensino-aprendizagem se aperfeiçoe. Vou usar uma comparação. Um míssil balístico percorre grandes distâncias, entre o lançamento e o alvo. Mas nesse percurso, o planeta se move e obriga o referido míssil a corrigir sua trajetória o tempo inteiro. Se o míssil não o fizer, ele não chega ao seu alvo. Chega em algum lugar, mas não necessariamente onde foi programado para chegar. As avaliações deveriam ser exatamente para isso... ensinamos, verificamos o que precisa ser mudado, ou o que precisa ser reforçado. Voltamos a ensinar, corrigimos a tática, a estratégia, os objetivos, os recursos... ou seja um processo lento, progressivo e que toma tempo. Necessariamente o que funciona para um, pode não funcionar para outro, porque afinal somos seres complexos e até nas semelhanças somos diferentes. Entretanto, infelizmente, não temos um sistema melhor para avaliar, até porque, se o sistema fosse bom, traria ao professor tempo e recursos para que ele pudesse fazer a correção de terreno o tempo todo. Mas para tanto, professor tinha de ser bem pago, para que pudesse ler, estudar, ver filmes, ler livros de outras áreas e outros conhecimentos, promover a divulgação do saber... ou seja tudo o que não fazemos porque tempo é o que nos é tomado. O professor que trabalha 3 turnos, não pode fazer as correções necessárias para que o "míssil" chegue ao alvo.
Se assim fosse, uma coisa importante não ocorreria: ensino médio não é para vestibular. É para a vida. É para agora. Como eu disse, somos seres complexos. E precisamos de conhecimento sobre nós, nossos semelhantes, nosso mundo, nossa sociedade e nossa história. E o ensino médio é para isso também.

LUCIO CANDIDO DA SILVA disse...

To Esperando esse povo do CPM no meu blog...

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